sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Nova pesquisa: Flávio Dino sobe e vai a 60% das intenções de voto

A pesquisa do instituto Exata foi encomendada pela TV Guará e pela Fiema e está registrada no TRE sob o protocolo de número MA-00054/2014
Pesquisa realizada na semana do escândalo de um vídeo divulgado pela campanha da família Sarney mostra que Flávio Dino voltou a subir chegando a 60% das intenções de voto. Já Edinho Lobão, que chegou a exibir o vídeo em sua emissora de TV caiu de 29% para 24%.
A diferença aumentou de 29 pontos para 36 pontos na pesquisa Exata/TVGuará/Fiema. Considerando os votos válidos – que excluem brancos e nulos e são os contabilizados para efeito legal – Flávio Dino tem 68,2%. Os candidatos Antonio Pedrosa (PSOL), Professor Josivaldo (PCB), Saulo Arcângeli (PSTU) e Zéluis Lago (PPL) têm um ponto cada um. Branco ou nulo somam 7% e os indecisos são 5%.
A pesquisa do instituto Exata foi encomendada pela TV Guará e pela Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão) e está registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob protocolo número MA-00054/2014. A sondagem ouviu 1.400 eleitores em diversos municípios maranhenses, com a margem de erro máxima de 3,2% para mais ou menos.
ROBERTO SOBE 4 PONTOS E ABRE VANTAGEM SOBRE GASTÃO - Na pesquisa Exata sobre cenário para o Senado, o candidato da coligação Todos Pelo Maranhão Roberto Rocha tem 36% das intenções de voto – o que representa um aumento de quatro pontos em relação ao último levantamento, na semana passada. O candidato da família Sarney, Gastão Vieira, variou dentro da margem de erro para 29%.
Marcos Silva (PSTU) tem 4% e Haroldo Saboia (PSOL) tem 3%. Gersão (PPL) tem 1% das intenções de voto e Evan de Andrade (PCB) não pontuou. Cerca de 12% pretendem votar em nulo ou branco, enquanto 15% estão indecisos ou não sabem responder.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Marina: "Não se pode confundir sensibilidade com fragilidade"

A candidata a Presidência da República do PSB Marina Silva foi questionada nesta quinta-feira sobre sua imagem de “frágil”, delineada pelos seus oponentes para desqualificá-la. Em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, ela rechaçou ser uma pessoa “frágil”. “Parece vaidade, mas sou uma pessoa sensível e não frágil”, afirmou, acrescentando ainda que tem 30 anos de vida pública e nesse tempo ninguém a viu “tergiversar”.
Marina comentou que as pessoas têm muito preconceito contra a sua origem humilde, permeada de luta contra doenças complicadas, como malária e hepatite. “Ter passado o que eu passei e me pedir para não ter emoções... Francamente”, afirmou.
Ela foi indagada sobre ter chorado na frente de uma repórter da “Folha de S. Paulo”, depois de conceder uma entrevista. A candidata rebateu que um dos momentos mais emocionantes que testemunhou foi quando Lula se elegeu em 2002 e “caiu no choro” quando recebeu o diploma de presidente. “Eu também caio no choro”, afirmou. “Sou uma pessoa sensível mas não se pode confundir sensibilidade com fraqueza”, disse.
Ela disse ainda, respondendo sobre a queda nas últimas pesquisas, que sua candidatura é muito consistente, tendo em vista tudo que passou, com a perda do cabeça-de chapa Eduardo Campos, falecido em um desastre de avião em 13 de agosto. “Você já imaginou o que é isso, perder um companheiro, um cabeça-de-chapa no meio das eleições?”, questionou, acrescentando ainda que seu partido tem dois minutos de televisão e não tem tanta estrutura como seus oponentes. “E mesmo assim estamos onde estamos”, afirmou, acrescentando ainda que, em sua análise, quem vai ganhar as eleições “não são as velhas estruturas” e sim uma nova postura na Presidência de República. 
Fonte: Valor Econômico



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Prefeito Djalma Melo não cumpre TAC e Arari continua sem água

05 anos, o Vereador Cafezinho tem lutado em prol de um sistema de abastecimento de água com qualidade para o município de Arari. Em 2009, o parlamentar recolheu centenas de assinaturas pela cidade para que o Ministério Público tomasse alguma atitude em relação à falta de água existente no município, sendo que a então promotora Sílvia Menezes de Miranda levou o ex-prefeito Leão Santos a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometia a regularizar o abastecimento em 45 dias.

O TAC foi cumprido e durante 02 anos o abastecimento de água aconteceu dentro da normalidade, mas, desde meados de 2012, Arari voltou a sofrer novamente com a falta de água. São interrupções constantes em quase todos os dias da semana. Sem contar que no período da Pororoca, quando as marés sobem e a água suja muito, a população enfrenta momentos angustiantes por conta do problema, ficando até 08 dias sem água, pois o município não possui reservatórios.

Em 26 de setembro de 2013, o Vereador Cafezinho encaminhou o Ofício de Nº 026/2013, em que mais uma vez, relatava os graves problemas no abastecimento de água do município.
Em 28 de novembro de 2013, a promotora Sílvia Menezes de Miranda encaminhou reposta ao ofício 026/2013.

A promotora informou que através das denúncias feitas pelo parlamentar, o prefeito Djalma Melo (PTB) assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em que se comprometia a regularizar o abastecimento de água na cidade em um prazo de 120 dias, além de elaborar um plano de ampliação do sistema de abastecimento de água em um prazo de 180 dias. O TAC foi assinado também pelo diretor do SAAE, Júlio Pereira de Souza Filho.

O prazo final para o cumprimento desse TAC terminou em 12 de setembro deste ano e os problemas no abastecimento de água só aumentaram.
Diante de todo esse relato, fica evidente que o prefeito Djalma Melo, além de desrespeitar o cumprimento do prazo estabelecido no TAC,  tem demonstrado tamanha falta de sensibilidade e desinteresse em solucionar os problemas de água que é um dos maiores sonhos dos ararienses.

“Mas, enquanto representante do povo de Arari na Câmara Municipal, garanto que não vou desistir desse projeto que é ver água potável na casa de todos os ararienses. Minha luta junto à Justiça vai continuar e ainda nesta semana, entrarei com uma nova denúncia junto ao Ministério Público”, é o que garante o Vereador Cafezinho.

Ofício encaminhado pelo Vereador Cafezinho ao MP, em 26 de setembro de 2013:


Resposta enviada pelo Ministério Público ao parlamentar:


Cópia do TAC assinado pelo prefeito junto ao MP:




sábado, 20 de setembro de 2014

Flavio Dino: “A entrevista da TV Mirante parecia um inquérito do DOI-Codi”

Líder nas pesquisas ao governo do Maranhão fala da campanha anticomunista contra sua candidatura e afirma que, caso eleito, buscará rede de proteção para evitar eventuais sabotagens do grupo de Sarney
Líder nas pesquisas é vítima de campanha anticomunista

Os seis partidos brasileiros que trazem os termos “socialismo” ou “comunismo” no nome têm pouca fidelidade aos princípios marxistas. O candidato à sucessão de Roseana Sarney ao governo do Maranhão, Lobão Filho, procura, contudo, alimentar um suposto temor do eleitorado local com o risco da instauração de uma ditadura do proletariado no estado caso Flavio Dino, do PCdoB, seja eleito governador. Dominado há quase 50 anos pelo mesmo grupo político, salvo breves períodos de interregno, o estado parece estacionado naquele mesmo ponto em que José Sarney o conquistou: 1966, tempos da Guerra Fria.
A campanha anticomunista, reforçada em panfletos, inserções em rádios e televisão e até mesmo em debates entre os candidatos, parece ser a estratégia prioritária da campanha do filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo dois institutos de pesquisa maranhenses, o peemedebista está a mais de 30 pontos do líder Flavio Dino, do PCdoB.

O instituto Ibope, em parceria com a TV Mirante, afiliada da Globo no estado, sob o comando da família Sarney, afere uma vantagem bem menor para Dino: 12 pontos. Vale a ressalva: o instituto costuma cometer erros nas eleições estaduais. Por duas vezes, cravou a vitória de Roseana no primeiro turno e foi desmentido pelas urnas. Sua parceria com a TV Mirante também não confere credibilidade. Em uma entrevista em 22 de agosto, Dino foi questionado em uma entrevista ao canal se “iria implantar o comunismo no Maranhão.”
Em entrevista a CartaCapital, Dino afirma que a entrevista foi a maior surpresa de sua campanha até o momento. “Parecia um inquérito do DOI-Codi”, compara. Além de criticar a estratégia da qual tem sido alvo, o candidato apresenta algumas de suas propostas para o estado, cujo índice de desenvolvimento humano é um dos piores do País. Ex-juiz federal, o candidato diz que irá investir em parcerias com entidades da sociedade civil para garantir uma rede de proteção contra o poderio midiático e econômico de Sarney no estado. Embora o PCdoB faça parte do governo Dilma, Dino prefere não declarar seu voto à presidente. O objetivo é manter a harmonia em sua chapa, cujo vice é do PSDB e o candidato ao Senado, do PSB. “Nesse caso, o voto secreto é um direito constitucional”, brinca.

CartaCapital: O senhor tem sido alvo de uma campanha no estado para associa-lo ao comunismo e ao ateísmo. Como o senhor interpreta esses ataques?
Flávio Dino: Foi uma aposta errada que fizeram. É reveladora a falta de discurso do PMDB. Eles não têm o que dizer, não têm um programa para apresentar. É um discurso gelatinoso. Nem a continuidade com o grupo de Sarney o Lobão Filho assume. Então apostaram nessa linha de agressão pessoal e tentaram criar essa dicotomia no debate público. Chega a ser risível: ao invés do anti-sarneyzismo, eles acharam que o anticomunismo poderia ser a pauta principal das eleições. Na sociedade, essa agenda não existe. Tentaram implantá-la de uma forma muito baixa, inclusive com o próprio José Sarney como líder, algo que me chamou a atenção. Ele próprio escreveu um artigo sobre o tema, e seu jornal, O Estado do Maranhão, usa imagens de comunistas perseguindo crianças. Sem contar a entrevista para TV Mirante, em 22 de agosto. Minha maior surpresa nas eleições até o momento foi aquela entrevista. Não imaginava uma entrevista de sete minutos similar a um interrogatório do Doi-Codi. Com o PCdoB sendo legalizado há 30 anos, eu jamais imaginei essa postura, assumida por orientação dos donos da emissora. O mais grave dessa aposta é que é fascista. Eles não se dão conta do que significa uma disputa política baseada no ódio. As grandes tragédias da humanidade surgiram desse incitamento ao ódio. O nazismo é o exemplo máximo.

CC: O senhor conta com uma coligação ampla, com 9 partidos de espectros distintos. O senhor tem formalmente em sua base o PSDB e o PSB, ambos com candidatos relevantes à presidência. O elo entre esses partidos no Maranhão é o sentimento anti-Sarney?
FD: Sim, essa é a liga principal. São 49 anos de um poder quase ininterrupto, a partir da eleição de José Sarney como governador.  Na ditadura, ele governou com todos os generais e foi presidente da Aliança Renovadora Nacional. Era de se esperar que, a exemplo de outras figuras do período, houvesse uma diminuição de seu poder com a chegada do regime democrático. Mas, pelo contrário, ele tornou-se presidente da República, e depois um senador com muito poder em praticamente todos os governos. Desde Itamar Franco, sempre houve um nome vinculado à Sarney em algum ministério: Alexandre Costa, ministro da Integração Regional de Itamar, Zequinha Sarney, ministro do Meio Ambiente no governo Fernando Henrique, e agora Edison Lobão, chefe da pasta de Minas e Energia de Lula e Dilma. Mas na política o princípio da ação e reação de Newton também se aplica. Do outro lado, formou-se um sentimento de que é preciso dar um fim a esta concentração de poder. Foi o elo que uniu tantos partidos de trajetórias diferentes. Em comum, todos nós participamos da vitória do Jackson Lago, do PDT, em 2006. E há outro elemento, que me faz lembrar o livro “O Papel do Indivíduo na História”, de Georgi Plekhanov: o fato de que eu, meu vice Carlos Brandão, do PSDB, e o candidato ao Senado Roberto Rocha, do PSB, nos tornamos deputados federais nas mesmas eleições, em 2006. Essa experiência em comum nos aproximou politicamente.

CC: José e Roseana Sarney decidiram não concorrer este ano, mas é difícil imaginar que não continuem a participar ativamente da vida pública, por meio da TV mirante e dos jornais locais, além da influência que demonstram possuir no judiciário local. O ex-governador Jackson Lago teve seu mandato cassado em 2009 por abuso de poder econômico e político, em um processo bastante polêmico. Qual será sua estratégia para não sofrer com a pressão dos Sarney no governo, caso eleito?
FD: A sua premissa está correta. De fato, eles vão preservar uma fatia de poder, mesmo com uma derrota eleitoral. O prognóstico é de que haverá algum conflito. A nossa expectativa é fazer muitas parcerias com o governo federal, prefeituras e a sociedade, igrejas e sindicatos, para criar uma rede de proteção para uma experiência republicana no Maranhão, para prevenir essa capacidade de sabotagem demonstrada durante o mandato de Lago. A experiência histórica é relevante. E há também a minha experiência pessoal de ter sido deputado federal, ter participado do governo federal e possuir experiência como juiz federal. Eu conheço profundamente o judiciário local.

CC: O que o senhor propõe para alavancar o crescimento econômico do Maranhão? O estado cresceu bastante nos últimos anos, mas o PIB percapita é um dos piores do País. Qual deve ser o modelo de crescimento?
FD: Há uma nítida diferença entre o nosso modelo e o de Lobão Filho. Eles defendem o que chamamos de economia de enclave. Desde a chegada de José Sarney ao poder no estado, havia a concepção de que grandes projetos iriam gerar um efeito “pedra no lago” na economia. Isso revelou-se um retumbante fracasso. Todos os grandes projetos prometidos transformaram-se em frustrações gigantes.  O projeto da estrada de Ferro Carajás, embora muito importante para o estado, seria muito mais relevante se agregasse valor. O Maranhão é praticamente o ponto de passagem do trem. E grande parte do estado fica a ver navios, pois apenas explora-se o minério de ferro em seu estado bruto. Outro exemplo é a Base de Alcântara, o programa está muito lento desde a explosão ocorrida no início do governo Lula. O Polo de Confecções de Rosário foi uma grande iniciativa, mas não funciona devidamente. E agora temos o caso da refinaria da Petrobras, que acabou de refinaria “premium” à delação premiada. Essa economia de grandes projetos revelou-se incapaz de garantir justiça social e desenvolvimento, que é diferente de crescimento. O primeiro passo é gerar empregos a partir dessa economia primária, com efeitos no comércio e nos serviços. Em segundo lugar, chegar à agroindústria, ao proporcionar agregação de valor do setor primário, e explorar nossas vantagens logísticas. Estamos em um ponto estratégico entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, temos uma integração ferroviária e rodoviária de grande importância, e temos em termos potenciais o melhor porto do Brasil. É a primeira parada de quem vem do canal do Panamá e a última de quem está indo para o Pacífico. Na China e Índia, são 2 bilhões de pessoas para serem alimentadas, e o caminho mais perto para esses grandes centros é o Maranhão. Precisamos utilizar essa localização geográfica para atrair empresas e investimentos que olhem para o Mundo e revitalizar aquele passado que fez a região ser disputada por portugueses, holandeses e franceses há séculos atrás.

CC: Metade da população maranhense não tem acesso à água tratada e 90% não têm tratamento de esgoto. A que fatores o senhor atribui tamanho déficit na oferta de água à população? É um problema meramente político, ou há deficiências técnicas para captação de água potável no estado?
FD: Não há qualquer problema técnico. Há fontes abundantes de água, de superfície e subterrânea. Ao longo do tempo, esse modelo patrimonialista perverso aparelhou a Companhia de Águas do Estado, a Caema, e a transformou em uma fonte de negócios. Ao invés de jorrar água, jorra dinheiro. A empresa depreciou-se e perdeu sua capacidade de investir. Há um conjunto de soluções disponíveis, desde a captação da água da chuva, até poços artesianos e adutoras para captar água dos rios. São uma infinidade de soluções para atingir a meta de universalizar o acesso. A falta d’água, além de gerar problemas de saúde, gera depreciação de qualidade vida. Quem carrega água a vida inteira para casa são em sua maioria mulheres, desde meninas a idosas. É um serviço que não acaba.

CC: Após o episódio de esquartejamento no complexo de Pedrinhas, no início do ano, os altos índices de violência no estado foram abordados pela mídia nacional. Há um aumento de 200% no número de homicídios na última década. Como o senhor interpreta a escalada da violência no estado?
FD: Em primeiro lugar, os indicadores sociais negativos. Em segundo, a chegada com força do tráfico de drogas do Maranhão e em terceiro, a incapacidade dos governos sucessivos de redimensionar a polícia à altura do desafio. O Maranhão não tinha uma tradição há 20, 30 anos atrás de criminalidade endêmica, você tinha uma criminalidade eventual, crimes passionais, do patrimônio. Muito rapidamente a criminalidade mudou seu perfil e a polícia não acompanhou. Temos de enfrentar o problema com duas mãos. Primeiro, dar oportunidade, fazer inclusão social, esportiva e cultural. Por outro lado, é preciso que a polícia tenha uma presença significativa no estado. Hoje temos a pior relação policial por habitante do País. Temos de aumentar o contingente. E para que esse aumento quantitativo seja acompanhado de um aumento da qualidade, estamos nos comprometendo com o modelo implantado por Eduardo Campos em Pernambuco, um arranjo institucional chamado Pacto pela Vida, em que se articula todas as forças, não só as policiais mas as do sistema de Justiça, Defensoria Pública e Ministério Público, em uma espécie de gabinete permanente de acompanhamento das estatísticas, que fixa metas regionalizadas e monitoradas pelo governador. No caso de Pernambuco deu muito certo, pois cria-se uma referência de autoridade. Hoje, não existe isso no Maranhão. Imagine a dificuldade de um conjunto de políticos que são permanentemente acusados de cometerem crimes de conseguir emular credibilidade e seriedade em seu compromisso de combate ao crime. É uma contradição tão absurda que eles perdem a capacidade de liderar as forças de segurança.

CC: Os conflitos entre índios, posseiros e madeireiros no estado têm crescido nos últimos anos. Como será a política indigenista de seu governo?
FD: A política indigenista no Brasil depende muito pouco dos governos estaduais. Como as terras indígenas são da União, e a política indigenista é uma competência federal, o papel do estado é de suporte. Eu creio que o governo deve ser uma instância de mediação e identificação de conflitos, que vise compatibilizar a política de proteção. Acredito que a Constituição está correta e temos uma dívida para com essas comunidades. Mas por outro lado esse processo não pode ser feito na marra. Às vezes as intervenções são muito abruptas. Eu acredito em soluções negociadas. Nós temos áreas no Maranhão onde as pessoas estão produzindo há 20, 30 anos. Então você não pode tratar um posseiro como se ele fosse um criminoso. Para além dessa questão das terras, o governo do estado terá compromisso com a melhoria da qualidade indígena no que se refere a serviços. A pobreza é inacreditável nessas comunidades.

CC: O senhor propõe um Mais Médicos estadual, com a criação de novos cursos de medicina e de uma carreira estadual. O Mais Médicos deve ser um modelo para os governos do Norte e do Nordeste? 
FD: O Mais Médicos atende a uma necessidade. Alguns criticam que não é o ideal. Para mim, que sou católico, ideal mesmo é apenas o reino de Deus. O resto são soluções contingenciais. No Maranhão, o Mais Médicos respondeu a uma carência crônica na atenção básica. Hoje, os médicos cubanos fazem um grande trabalho. Assim como o Bolsa Família, o Mais Médicos é em certo sentido uma política compensatória. Mas é preciso também estimular uma visão estruturante. Há cinco cursos de medicina no estado, dois deles recentemente criados. Temos de ampliar as vagas de residência médica, pois hoje há uma defasagem. Nós temos 380 formandos por ano e 110, 120 vagas de residência. Isso também expulsa profissionais. Se houver um bom programa de residência médica, ele fixará e até atrairá profissionais de outros estados. Propomos também a carreira estadual. Precisamos ter um corpo especializado com dedicação exclusiva nas principais unidades do Maranhão. Nós temos um baixo investimento em saúde, o que é um problema nacional, mas temos uma sangria de desperdício de recursos públicos destinados à pasta. No maranhão é um escândalo. Não posso falar de subfinanciamento enquanto não se corrigir os abusos, de uso de helicóptero e de avião para transportar secretários e autoridades, de obras inacabadas pelo estado todo, de hospitais fechados e construídos com superfaturamento.

CC: O senhor conta em sua coligação com o PSB e o PSDB. Em tese, o PT apoia a candidatura de Lobão Filho, como manda a direção nacional. Mas a propaganda de televisão de sua candidatura coloca os petistas como um dos que abraçam sua coligação. Como explicar esse paradoxo?
FD: A maioria do PT está comigo. Quem está com Lobão filho é o PT cartorial, a sigla. O que restou de militância do partido do Maranhão, ficou com a gente. A Federação dos Trabalhadores de Agricultura do Maranhão, a principal entidade dirigida pelos petistas no estado, está conosco. Lideranças tradicionais ou saíram do PT, ou estão lutando conosco.
CC: O senhor apoia formalmente algum dos presidenciáveis?
FD: Não. Nós fazemos uma espécie de condomínio. Em cada local as lideranças manifestam seu apoio, e às vezes o Carlos Brandão pede voto para o Aécio, o Roberto Rocha pede voto para Marina. Depende da cidade e a quem a liderança local apoia. Recentemente, fizemos uma caminhada em Caxias, havia bandeiras minhas, do Roberto e da Dilma, pois era a opção da liderança local. Eu não manifesto meu voto. No meu caso, o voto secreto é uma garantia democrática (risos).

CC: as denúncias do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, de um suposto esquema de propinas em contratos com a estatal atingiram Edison Lobão e Roseana Sarney, seus adversários políticos. Mas também envolve o PSB, que está na sua base, e o PT, a quem seu partido apoia no plano nacional. Qual o impacto que a denúncia terá na campanha pelo governo do estado?
FD: Há um forte impacto local. É uma agenda real, em razão da refinaria de Bacabeira. Em 2010, o discurso da campanha de Roseana foi todo montado ao redor da refinaria. O diretor responsável pelas obras era o próprio Paulo Roberto Costa. Há fotos com ele, Roseana e Lobão inspecionando as obras, em eventos.  Então o link dessa questão nacional é muito forte no estado. Em temos mais amplos, acho que o melhor para o sistema político seria o depoimento de Costa ser revelado. Primeiro porque o sigilo torna-se ficcional, por causa dos vazamentos seletivos. Independente do caso da Maranhão, a medida mais salutar para garantir eleições limpas, em um clima de mais racionalidade, seria a revelação do teor do depoimento. É muito verossímil que Lobão e Roseana tenham se beneficiado do esquema. Tem uma parelha jurídica que não sei dizer em latim, pois não sou disso, mas sempre dizia aos meus alunos em sala de aula: “indícios vários e concordantes constituem provas”. O doleiro Alberto Youssef foi preso em São Luís ao carregar uma mala de dinheiro para corromper um funcionário do governo estadual. Então aparece Costa, que afirma participar, ao lado do doleiro, de um esquema de pagamento de propinas a políticos, e cita Lobão e Roseana. O impacto nas eleições locais será grande. No sentido da rejeição do grupo deles, e do aumento da virulência. A reta final deve ser marcada por muita baixaria.

Fonte: Carta Capital


Com greve, Polícia Civil pressiona Judiciário e obtém primeira conquista

Categoria reunião em frente à Reffsa
Uma conquista já foi alcançada pelos Policiais Civis do Estado do Maranhão após a paralisação de 48h, que ocorreu nos dias 18 e 19 de setembro. Foi o despacho realizado pelo Poder Judiciário para a execução da Gratificação de Natureza Técnica do Policial Civil no prazo de 30 dias. “Esse movimento de paralisação já é vitorioso até porque sensibilizamos o poder judiciário que atendeu ao nosso apelo fazendo o despacho para executar a ação que a tempos lutamos”, destacou o presidente do SINPOL, Heleudo Moreira.
Na final da tarde do dia 19, sexta-feira, cerca de 200 policiais civis fizeram uma caminhada do Plantão da REFFSA até o Praça Dom Pedro, com o objetivo de se manifestar em frente ao Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado do Maranhão. O cortejo de policiais civis foi impedido de se aproximar do Palácio do Governo pelas barreiras colocadas pela governadora Roseana Sarney, sob escolta da Policia Militar do Maranhão.
Entretanto, a categoria ainda luta por outros pleitos e já organizou nova paralização nos dias 24, 25 e 26 de setembro. “Nossa luta continua, agora em busca da Dedicação Exclusiva para o Policial Civil, das melhorias das condições de trabalho, da contratação dos excedentes que fizeram academia e estão aptos a assumir os cargos e minimizar o baixo efetivo e do reajuste das gratificações congeladas desde 2007”, destacou Heleudo Moreira. Se todas as reivindicações não forem atendidas, outra paralisação já está marcada para 13 a 17 de outubro, podendo ser deliberada greve geral por tempo indeterminado.
Em relação aos movimentos no interior do Estado, o presidente do SINPOL destacou a adesão das regionais e delegacias municipais. Segundo ele, nas principais regionais de Caxias, Timon, Bacabal, Imperatriz, Pinheiro, Codó, Rosário e Viana aderiram prontamente e estão mobilizados fazendo o movimento chegar a todos os municípios do Maranhão.
Porém, a determinação é que seja cumprida a legislação que é manter 30% dos efetivo para atender à população. De acordo com o vice-presidente do SINPOL, Fabrício Severo Filho, 70% da categoria suspendeu as atividades, conforme diz a lei, mantendo 30% de funcionamento. “Em são Luís funcionaram os quatro plantões centrais: REFFSA, Cidade Operária, Cohatrac e Vila Embratel. Todos em regime de 24h para atender a sociedade nos casos de emergência, assim como nas demais cidades que aderiram à paralisação”, informou.
Estão à frente do movimento paredista o SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão), a ASPCEMA (Associação dos Servidores da Policia Civil) e APOTEC (Associação de Polícia Técnico Científica do Maranhão), que mobilizaram as atividades de investigadores, escrivães, comissários, operadores de rádio, motoristas policiais, peritos criminais, médicos legistas, toxicologista e farmacêutico legista.
Polícia Militar impede a aproximação dos Policiais Civis à sede do Governo 



Datafolha: Dilma tem 37%, Marina recua a 30% e Aécio oscila a 17%

Pesquisa divulgada na madrugada desta sexta-feira pelo Datafolha mostra que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ampliou sua vantagem no primeiro turno da eleição sobre Marina Silva (PSB). Dilma oscilou para 37%, ante 36% na pesquisa anterior, enquanto Marina recuou para 30%, em relação aos 33% do levantamento antecedente. Aécio Neves (PSDB) oscilou de 15% para 17%.
No caso de um segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora teria 46% contra 44% da petista, em empate técnico. No levantamento anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%.
O levantamento do Datafolha foi feito entre quarta e quinta-feira desta semana, com 5.340 pessoas, a pedido da Folha de S. Paulo e da TV Globo. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Outro ponto é que a diferença entre Marina e Aécio, que chegou a 20 pontos no início de setembro, agora caiu para 13 pontos.
A rejeição a Marina, de 22%, superou a de Aécio, 21%, segundo os dados divulgados pelo Datafolha. Há um mês, a rejeição a Marina estava em 11%.


 Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Policiais Civis do Maranhão realizam paralisação de 48h a partir desta quinta

A ação foi deliberada durante Assembleia Geral
O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol) e a Associação dos Servidores da Policia Civil do Estado do Maranhão (Aspcema) já estão prontos para dar início à paralisação de 48h dos policiais civis do Estado do Maranhão, nestes dias 18 e 19 de setembro. A ação foi deliberada durante a Assembleia Geral realizada no dia 12 de setembro. Amanhã às 7h, a categoria estará reunida em frente ao Plantão Central da REFFSA, como forma de mobilização da sociedade. 
Logo em seguida, já está agendada nova data de paralisação, a ser realizada nos dias 24, 25 e 26 de setembro. Após as eleições, os Policiais Civis irão parar as atividades novamente, dessa vez com uma semana, de 13 a 17 de outubro. Caso nenhuma das reivindicações sejam atendidas, já está convocada nova Assembleia Geral para o dia 17 de outubro, onde será deliberada greve geral por tempo indeterminado.
Entre as principais pautas de reivindicação está o não cumprimento do Estado da implantação da Gratificação de Dedicação Exclusiva, cuja sentença transita em julgado. Além disso, são várias as dificuldades enfrentadas pela categoria na capital e no interior do Estado, principalmente a falta de estrutura das delegacias. O efetivo reduzido também tem se tornado um problema cada vez mais evidente, contribuindo para a instauração do caos na Segurança Pública do Estado.


TSE aprova envio de força federal para municípios do Maranhão

Na sessão administrativa desta terça-feira (16), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de força federal para 10 municípios do Maranhão: Santa Luzia, Alto Alegre do Pindaré, Barra do Corda, Fernando Falcão, Jenipapo das Vieiras, São Mateus, Zé Doca, Santa Luzia do Paruá, Nova Olinda e Benedito Leite, durante a realização das Eleições 2014.
O pedido foi apresentado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), com base em solicitação de juízes eleitorais, para a manutenção da ordem e da segurança pública no dia da eleição nos municípios informados.
A requisição de força federal foi relatada pela ministra Maria Thereza de Assis Moura e recebeu manifestação favorável do governo do estado.

Maranhão vive total descontrole do Sistema Penitenciário, diz deputado Othelino Neto

Othelino destacou também a paralisação de advertência de 24h dos agentes penitenciários

Presos tentam fugir à fugir à luz do dia, na frente de policiais

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) disse, na sessão desta quarta-feira (17), que a população assiste atônita ao total descontrole do governo do Maranhão com o seu Sistema Penitenciário. Ele lamentou as novas fugas que aconteceram, desde a madrugada, na Penitenciária de Pedrinhas, o que geraram mais notícias negativas no noticiário nacional.
Primeiro, os bandidos cavaram um novo túnel por onde fugiram dezenas na madrugada. E na manhã desta quarta-feira, uma nova tentativa de fuga, inclusive, foi mostrada, ao vivo, em rede nacional, pela Globo News. Os bandidos pularam muro, desceram telhado e ficaram frente a frente com a Polícia.

“Os presos tiveram tempo de cavar um túnel. Havia bastante barro. As fotos mostram um buraco. O túnel sai lá do outro lado e há fotos registrando tudo isso. Ou seja, mais uma vez, repete-se o total descontrole do governo do Maranhão com o sistema penitenciário”, frisou Othelino Neto.
O deputado lembrou que já houve decreto da governadora Roseana Sarney, instituindo situação de emergência com relação a esse caos na Segurança Pública, mas em nada adiantou. “Da crise que se radicalizou em janeiro deste ano para cá em nada melhorou a gestão do Sistema Penitenciário do Maranhão. Aliás, vem até piorando”, disse Othelino.

“Então, o que se pode observar é que o governo, de fato, é incapaz de controlar e de administrar o Sistema Penitenciário. Os presos fogem, uns pela porta da frente, subornando um diretor da casa que acabou de ser preso; outros cavam túneis. O certo é que a Penitenciária de Pedrinhas não tem a menor segurança e, cada dia mais, os cidadãos maranhenses ficam expostos à insegurança que se agrava com a falta de política de segurança e também porque os bandidos, que já estavam presos, vêm sendo soltos e vêm fugindo”, analisou Othelino.

AGENTES PENITENCIÁRIOS - Othelino destacou também a paralisação de advertência de 24h dos agentes penitenciários. Eles alegam que, por cinco vezes, solicitaram à Secretaria de Administração Penitenciária uma audiência para tratar de assuntos de interesse do Sistema Penitenciário do Maranhão e da categoria dos funcionários.
Segundo o deputado do PCdoB, eles pedem coisas simples, mas que deveriam ter no dia-a-dia da atividade, como coletes à prova de bala, algemas, segurança mínima para que possam trabalhar. “Diz o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão, Antônio Portela, que deveriam ser três agentes para cada detento, enquanto que lá em Pedrinhas, quando muito, é um para um”, comentou.

Segundo informação do sindicato, o governo do Maranhão paga para a empresa VTI R$ 5 mil reais por monitor, mas o servidor contratado recebe apenas R$ 900,00. De acordo com o deputado, ele recebe esse salário pela atividade para a qual não foi treinado e aumenta, mais ainda, o risco de exposição e até de suborno para facilitar a fuga de presos.
“Firmas terceirizadas não são policiais, não são funcionários públicos. Então o que se espera é que o estado, minimamente, ouça e converse com os agentes penitenciários para que essa situação, que já fugiu do controle, não piore, ainda mais, pois os agentes penitenciários não descartam uma greve por tempo indeterminado, caso não sejam atendidos e ouvidos pelo governo do Maranhão”, disse o deputado.

Othelino lembrou que da mesma forma que o Sindicato dos Agentes de Defesa Agropecuária não foi ouvido pelo governo, na paralisação dos servidores da Aged, os agentes penitenciários também não conseguem dialogar com o governo. “Isso é muito grave. O governo é incompetente, não dialoga e, pior, a governadora Roseana Sarney agora só pensa em fazer campanha, ao invés de cuidar do governo, que é a sua obrigação, até o dia 31 de dezembro”, finalizou.

VIROU COMÉDIA: Detentos cavam túnel e fogem de Pedrinhas

Número de fugitivos ainda não foi divulgado; secretaria faz recontagem. Grupo fugiu na madrugada desta quarta-feira (17)

Detentos cavaram túnel e escaparam de Pedrinhas 
Um grupo de detentos fugiu por meio de um túnel do Presídio São Luís I (PSL I), do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, na madrugada desta quarta-feira (17), segundo informações da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap-MA).

A imagem do túnel e da terra escavada foi enviada por policiais. O número de fugitivos ainda não foi divulgado. A assessoria de comunicação da secretaria informou, por telefone, que a recontagem dos presos está sendo realizada no momento e só então o número será divulgado.

O secretário Sebastião Uchôa disse ao  que foi realizada uma vistoria geral no sábado e nada foi encontrado, e que os responsáveis pela unidade prisional teriam passado três dias sem revistar as celas, dando tempo para que os presos cavassem o túnel.

Sebastião Uchoa renuncia cargo de secretário da Sejap

Marcos Affonso, que já é secretário de Segurança, assume o cargo
O secretário de  Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, Sebastião Uchoa, entregou o cargo no fim da manhã desta quarta-feira (17). Em seu lugar, assume, interinamente, o secretário de Segurança Pública, Marcos Affonso. Uchoa deixa a pasta em meio à crise no sistema penitenciário maranhense. O pedido de demissão ocorreu horas após uma nova fuga no Presídio São Luís I, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital maranhense.

Fonte: G1MA

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Vox Populi: Dilma tem 36% das intenções de voto; Marina, 27% e Aécio, 15%

Em uma disputa entre Dilma e Áecio, a candidata do PT venceria com 47% das intenções contra 36% do candidato tucano. Os votos brancos ou nulos seriam 12% e os indecisos, 5%

Dilma está com 36%, Marina com 28% e Aécio com 15%
Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) na liderança com 36% das intenções de voto para presidente da República. A candidata pelo PSB, Marina Silva, aparece com 27% das intenções e Aécio Neves (PSDB) com 15%. Na última pesquisa Vox Populi, Marina tinha 28% das intenções de voto. Os outros dois candidatos mantiveram as mesmas porcentagens.
Brancos e nulos somam 8% e 12% não souberam indicar um candidato ou não quiseram responder. Os candidatos Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) tiveram 1% das intenções de voto cada um. Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) tiveram menos de 1% das intenções.

O Vox Populi fez duas simulações de segundo turno. Em uma disputa entre a candidata Marina Silva e Dilma Rousseff, Marina teria 42% das intenções e Dilma, 41%, o que configura um empate técnico, devido à margem de erro do levantamento. Brancos e nulos somariam 11% e 6% seriam os indecisos.
Em uma disputa entre Dilma e Áecio, a candidata do PT venceria com 47% das intenções contra 36% do candidato tucano. Os votos brancos ou nulos seriam 12% e os indecisos, 5%.
O Vox Populi também divulgou avaliação do governo. Os que avaliaram o governo como ótimo ou bom somaram 38%. Aqueles que avaliaram como regular somaram 39% e aqueles que avaliaram como ruim ou péssimo foram 23%. Os que não souberam ou não responderam totalizam 1%.

Foram feitas 2 mil entrevistas em 147 cidades. O levantamento foi feito no sábado (13) e domingo (14). A margem de erro é 2,2 pontos percentuais e o número de registro na Justiça Eleitoral é BR-00632/2014.

Fonte: O Imparcial on-line