quarta-feira, 30 de abril de 2014

CGU apontava irregularidades no transporte escolar em Bacuri há dois anos

A inspeção feita pela CGU considerou inadequados os veículos usados para o transporte de alunos em Bacuri
O acidente que vitimou oito estudantes do ensino médio ontem na MA-303 foi uma tragédia anunciada. Em 2012, a Controladoria Geral da União ao divulgar o Relatório de Fiscalização já apontava irregularidades e falhas na aplicação dos recursos dos programas “Caminhos da Escola” e “Nacional de Apoio ao Transporte Escolar”, em Bacuri, Maranhão.

As informações dos relatórios indicam que não é de hoje que a Prefeitura de Bacuri usa veículos em precárias condições para o transporte escolar. Prática que é comum também em diversas cidades do Maranhão e de outros estados principalmente da região Nordeste.

A fiscalização da CGU, realizada em outubro de 2012, já detectava irregularidades nos veículos responsáveis pelo transporte escolar. “Os veículos usados no transporte escolar do município de Bacuri/MA encontram-se em condições precárias, insalubres e impróprias para o uso em transporte de alunos. São veículos velhos, depreciados e fabricados para transporte de cargas e não de passageiros. As carrocerias são adaptadas com a colocação de bancos de madeira sem encosto, popularmente conhecidas como ‘pau de arara’”, dizia o relatório.
Além da CGU, o TCU também apontou problemas no transporte escolar em Bacuri. Nos pregões presenciais nº 05/2011 e nº 09/2012 a Prefeitura de Bacuri recebeu, respectivamente, R$ 529.342,00 e R$ 623.000,00 que deveriam ser aplicados na locação de veículos para a prestação de serviços no transporte escolar. Mesmo com a disponibilização dos valores, os veículos responsáveis pelo transporte dos alunos só tinham condições de transportar cargas, e não passageiros, como apontava o próprio TCU.

À época da publicação do relatório, a Prefeitura de Bacuri se defendeu declarando que “convém ressaltar que a questão substantiva é a da prestação do serviço de transporte escolar e podemos garantir que nenhum aluno deixou de ir a escolar por falta de transporte escolar”, e concluiu que “dentro da realidade do município e seus povoados a qualidade do transporte escolar não é inferior a qualidade do transporte de passageiros existente no município.”

Menos de dois anos depois da constatação de que eram inadequados os veículos, oito alunos secundaristas perderam a vida ao serem transportados por uma caminhonete, nos moldes “pau de arara”, da escola para o povoado Madragoa, em Bacuri-MA.

Fonte: Maranhão da Gente


terça-feira, 29 de abril de 2014

Acidente deixa 12 estudantes mortos no interior do estado


Um acidente grave aconteceu no início da noite desta terça-feira no povoado Madragoa entre os municípios de Apicum-Açu e Bacuri na MA-303 interior do Maranhão. De acordo com informações preliminares, 12 estudantes morreram. Além disso, aproximadamente 10 ficaram feridos e outros ainda estão sendo procurados por equipes de socorro. 

Segundo testemunhas, o número de mortos pode chegar a 20, mas a prefeitura de Bacuri não confirmou a informação.

A colisão aconteceu por volta das 19h quando um micro-ônibus do município de Bacuri que transportava os estudantes se chocou com um caminhão carregado de areia. 
Segundo a prefeitura de Bacuri, 25 estudantes estavam no veículo que transportava os adolescentes que retornavam da escola.

A maior dificuldade para resgatar é porque muitos adolescentes caíram em uma ribanceira. Equipes de socorro da capital também foram encaminhadas para o local.

Algumas vítimas foram levadas para Bacuri e outras foram encaminhadas para municípios vizinhos.

Fonte: O Imparcial on-line



CNT/MDA: Dilma marca 37%, Aécio 21,6% e Campos, 11,8%

Pesquisa do instituto MDA, divulgada nesta manhã pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra queda de seis pontos na intenção de voto da presidente, que em fevereiro registrou 43,7%; resultado, porém, ainda é maior que a soma de seus adversários, apontando vitória da candidata do PT em primeiro turno; adversário mais próximo, tucano Aécio Neves subiu quatro pontos, para 21,6%; Eduardo Campos, em terceiro, cresceu dois: 11,8%; aprovação pessoal de Dilma é de 47,9%, ante 55% em fevereiro



A presidente Dilma Rousseff tem 37% das intenções de votos do eleitorado, segundo pesquisa divulgada na manhã desta terça-feira 29 pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada pelo Instituto MDA. O número representa uma queda de seis pontos em comparação com o último levantamento, de fevereiro, quando a candidata do PT registrou 43,7%.
Pré-candidato pelo PSDB, o senador Aécio Neves subiu 4,6 pontos, para 21,6% (ante 17% em fevereiro), enquanto Eduardo Campos, do PSB, tem 11,8%, 1,9% a mais do que na última pesquisa (9,9%). Apesar da queda, a candidata do PT ainda tem pontuação maior que a soma de seus adversários, o que indica que venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje.
O número de eleitores que votariam em branco ou nulo chegou a 20,0% nesse cenário mais provável, e 9,6% dos entrevistados não souberam ou não responderam. Nenhum candidato pequeno foi incluído na sondagem nesse cenário da mostra.
Num eventual segundo turno, diminuiu a diferença entre Dilma e seus adversários. Em disputa com Aécio, ela venceria com 39,2% dos votos (ante 46,6% em fevereiro) contra 29,3% do tucano (que tinha 23,4%). Contra Campos – em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador pernambucano cresceu de 18% para 24%.
AVALIAÇÃO DO GOVERNO - A 118ª Pesquisa CNT/MDA apontou queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff. O percentual caiu de 36,4%, em fevereiro deste ano, para 32,9%. A avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%. A aprovação do desempenho pessoal de Dilma caiu de 55% para 47,9%, enquanto o percentual que desaprova a administração da presidente aumentou de 41% para 46,1%.

A aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para 47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração de Dilma aumentou de 41% para 46,1%. A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas de cinco estados, das cinco regiões do País entre os dias 20 e 25 de abril. 
Fonte: O Imparcial on-line


Eduardo Campos realiza encontro com lideranças da oposição maranhense em Timon


O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato a Presidência da República, Eduardo Campos (PSB) foi recepcionado no aeroporto de Teresina (PI), no último sábado (26), pelos pré-candidatos ao governo do estado Flávio Dino (PCdoB), e ao senado, Roberto Rocha (PSB) e, também pelo presidente do PSB no Maranhão, Luciano Leitoa no aeroporto de Teresina. Logo após a recepção, o presidenciável participou de uma coletiva com a imprensa no município de Timon (MA). Em suas respostas, Eduardo Campos disse que esse é o “momento do Brasil e principalmente de toda a região nordeste mudar” e destacou a segurança pública como uma de suas prioridades de governo, sugerindo a terceirização dos presídios como acontece nos Estados Unidos, como a saída para os problemas encontrados nos sistemas de todo o país.
Em seguida todos os pré-candidatos foram para o Centro de Convenções do Maranhão naquele município, onde foi realizado no sábado, o encontro regional do PSB. Centenas de filiados e simpatizantes ao partido, vindos de diversas cidades do interior do estado, recepcionaram os visitantes com aplausos e palavras de incentivo. 

O vice-prefeito de São Luís e pré-candidato ao senado Roberto Rocha, frisou as palavras de Campos e disse que no Maranhão, o sentimento também é de mudança. "Pessoas de todos os cantos do Maranhão correm para Teresina em busca de saúde e não haverá momento melhor para resolver problema de saúde pública no Maranhão, como agora”, comentou.

Para encerrar a sequência de falas, Eduardo Campos esteve com a palavra e falou sobre o crescimento do Brasil nesses últimos três anos e de como as elites nordestinas “sugaram o sangue dos nordestinos”.

O Maranhão foi o sétimo estado visitado pelo pré-candidato a presidência da republica na semana passada. A agenda de Eduardo Campos vai continuar nesta semana a começar pelo estado da Bahia.

Fonte: O Imparcial on-line

Represa do Batatã seca e população de São Luís enfrenta falta d'água

A Represa Batatã, principal reservatório de água de São Luís, está prejudicada por conta da falta de chuvas. De acordo com a Companhia de Abastecimento Ambiental do Maranhão (Caema), o nível de água da represa está na Cota 2, que corresponde a menos de 5% da capacidade de sua reserva. Com apenas 11, dos 60 poços prometidos pelo governo do estado em 2012, a população da capital maranhense enfrentará o sistema de rodízio no abastecimento.
Segundo a Caema, o sistema Sacavém – responsável pelo abastecimento de mais de dez bairros da região central – era abastecido metade pela represa e metade por poços profundos instalados. Sem a água da represa, o montante fornecido caiu, o que obrigou ao racionamento, que afeta hoje todos os moradores da cidade.
Por causa disso, o abastecimento de água está comprometido nos bairros que dependem do reservatório, causando insatisfação entre os mais de um milhão de moradores de São Luís. Para amenizar o problema, a Caema disse que “vem trabalhando em caráter intensivo, inclusive nos feriados e finais de semana, no sentido de regularizar o fornecimento de água na cidade.”
Até o momento foram perfurados onze novos poços artesianos em dois sistemas, dos quais cinco já estão em operação – os outros seis ainda estão em fase de conclusão e devem aumentar o abastecimento de água em um milhão de litros por hora.
POÇOS - A interrupção do abastecimento de água é um problema constante na capital maranhense. Como solução, o governo do estado prometeu desde 2012, a construção de 60 poços artesianos, em caráter emergencial. Com essa decisão ficou garantido o investimento R$ 60 milhões para a construção de 60 poços artesianos, interligados ao Sistema Italuís.
Dois anos depois a população de São Luís continua enfrentando problemas por conta da falta d’água. Até então, apenas 11 poços foram construídos e a principal represa da cidade, Batatã, enfrenta um período de seca, com nível de água na Cota 2, equivalente a menos de 5% da capacidade de sua reserva.
Fonte: Maranhão da Gente



segunda-feira, 28 de abril de 2014

"Vou governar o Maranhão com o apoio dos Sarney", afirma Lobão Filho

Com um semblante visivelmente otimista, pré-candidato ao governo Lobão Filho diz ter a certeza da vitória na eleição deste ano
Ele movimentou o cenário político nos últimos dias. Empolgou o grupo governista, que andava meio apático com as eleições majoritárias. Fora isso, ele demonstra ter certeza de uma vitória em uma disputa que promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Lobão Filho acredita no seu desempenho nos últimos ano no Senado Federal e na tradição do seu grupo político, que segundo ele tem 32 anos de tradição.

De acordo com suas declarações, ele já recebeu o apoio de 156 prefeitos, mas este número pode chegar a 185. Diz que não desprezará o apoio de nenhum deputado, nenhuma liderança política e que seu papel será de aglutinar forças, para que ele promova uma mudança real que pretende oferecer a população maranhense.

Sobre prioridades para uma eventual governo, ele deixa claro que irá investir no potencial local. Evitar a fuga de capital e estimular a produção econômica, seja através da indústria ou da agricultura.
Lobão Filho ainda fala da importância de ter em seu palanque o PT e que acredita que a eleição acabará sendo plebiscitária, entre um modelo sucesso instalado pelos presidente Lula e Dilma, contra um que é defendido pelo PSDB.
Confira na íntegra a entrevista:

Lobão Filho em duas semanas a sua vida mudou. Primeiro foi convidado a disputar o Senado e logo em seguida o governo do estado. Como o senhor encara tudo isso?
Realmente minha vida mudou completamente. Não estava nos meus planos e nem da minha família, pleitear o cargo de governador do estado. Inicialmente, nós tínhamos o plano de disputar a vaga de senador, que seria uma eleição infinitamente mais tranquila. As pesquisas me colocavam a frente na disputa com determinada folga em relação aos meus adversários. Infelizmente houve uma reviravolta no meu grupo político, o Luís Fernando desistiu de disputar o governo e um espaço criado com a saída dele, permitiu o convite a minha pessoa. Identificaram que meu nome já estava bem posicionado politicamente, dessa forma a governadora me ligou e fez o convite. Comuniquei a minha família, afinal é um sacrifício, mas eles entenderam, uma vez que estou entrando nesse desafio com um proposito, mudar a vida de 7 milhões de maranhenses, trazendo esperança por um futuro melhor. 
Promover uma mudança real. Trazendo uma visão empreendedora, não de político, mas de empresário. Com base nisso tudo, aceitei o desafio. O meu adversário já se dizia vencedor, mesmo antes de passar pelo crivo das urnas e em 15 dias, tudo isso mudou, meu grupo se animou, foi uma verdadeira mudança com apenas duas semanas. Eu tenho hoje a convicção da vitória, visto que as mensagens de carinho e as declarações de apoio não param de chegar.

Como o senhor disse, existe uma verdadeira empolgação com a sua candidatura. A que se deve isso? 
Posso te responder isso com maior tranquilidade. Essa empolgação política, se deve aos mais de 32 anos de trabalho na política da minha família. São 32 anos mostrando, o que a genética e a família Lobão fez pelo Maranhão. Nós estamos uma excelente relação com a classe política. Sou homem sofrido, como todo empresário e eu tenho sobrevivido com bastante luta. Eu convivo também com a vida pública por mais de 30 anos, acompanhando meu pai, sendo senador. Não tenho medo de dizer, que o meu mandato no Senado, valeu por 3 ou 4 de um senador comum, pois fiz muito pelo meu estado. Eu irei promover muitas mudanças para o Maranhão.

Qual a importância do PT para sua candidatura e um eventual governo?
É indissolúvel a relação entre PT e PMDB. O meu adversário pode perceber isto, ao se abraçar de corpo e alma com Aécio Neves. O PT descobriu identidade plena com os meus propósitos e ideais. O que existia era uma dúvida da minha forma de pensar, mas depois que os petistas me ouviram, vejo eles totalmente empolgados com a nossa candidatura.

O senhor acredita então que a eleição no Maranhão, assim como no Brasil, será um plebiscito entre um modelo que defende o governo do PT e os que são contra a presidente Dilma e o ex-presidente Lula?
Exatamente sim. Eu defendo o modelo implantado pelo PT. Eu defendo o bolsa família, eu defendo os programas sociais do PT, eu defendo as medidas econômicas, assim como o meu partido apoia, afinal ele faz parte do governo federal. O Aécio Neves é contrário a tudo isso que defendemos. Dessa forma entendo que essa eleição será plebiscitária, entre aqueles que defendem os interesses do povo e aqueles que são contra tudo isso.

Sendo eleito governador, qual será sua prioridade número 1?
A minha prioridade número 1 é a produção do nosso estado. Encontrar a vocação econômica do nosso estado. Fazer com que o trabalhador maranhense tenha garantida a cidadania, levando o alimento para sua mesa, condições de sustentar a sua família. A minha absoluta prioridade é incentivar a produção. Seja através da indústria, agricultura, piscicultura, vamos desenvolver diversos nichos econômicos. Vamos facilitar a entrada de empresas grandes no estado. Vamos incentivar também os nossos produtores. Merenda escolar será comprada do maranhense. Insumos gerais dos maranhenses. Fornecimento de qualquer tipo de produto, prioridade para os maranhenses.

E como é a sua relação com a classe empresarial?
Total. Afinal faço parte dela. Eu sei as dificuldades que o empresário passa, diariamente para sobreviver no mercado e essa visão que quero dar ao maranhense. Bem diferente dos comunistas, diferente da teoria. Então perceba a diferença entre os candidatos. Eu sou da vivência, passei 50 anos da minha vida trabalhando, os outros não vivenciaram nada, nunca experimentaram nada. Tiveram a experiência de uma empresa pública ao longo de três anos, mas não pude perceber nenhuma mudança nem para os maranhenses, muito menos para os brasileiros. As pessoas tem oportunidades, alguns já mostraram que são capazes, outros não mostraram nada e eu tive essa oportunidade, no Senado fiz muito e vou fazer muito mais pelo Maranhão no governo.

Sendo eleito, o senhor defenderia a criação do Maranhão do Sul?
Esse é um tema que precisa estudado com maior cuidado. Na minha gestão, gostaria de governar para sete milhões. Eu tenho um carinho imenso pela região tocantina, pois nascemos politicamente lá. É uma região rica, que precisa ser olhada com todo carinho.

Com o apoio de quantos prefeitos o senhor conta para essa eleição?
Bom o nosso calculo inicial é de 156 prefeitos. Eu não tenho dúvida, que chegaremos até 185 prefeitos. Os deputados vão ser ligados com os prefeitos, essa será a liga do nosso governo, que terá perfil municipalista. Portanto a ligação entre prefeitos e deputados vão ser essenciais para a nossa vitória. Eu vou governar assim, ouvindo todos, não sou professor de Deus. Percebo no discurso dos meus adversários, um tom autoritário e ditatorial, aviso que isto não irá acontecer aqui e alerto que ditadura só na Coreia do Norte, no Maranhão não.

Existe a possibilidade do senhor se distanciar do grupo Sarney? O senhor vai ter a sua própria marca?
O meu nome é Edison Lobão Filho e não Edison Sarney. A minha família de 32 anos de tradição política no estado. Eu faço parte do mesmo grupo que a família Sarney, mas não tenho nada haver com a forma de gestão, condução política e administrativa que eles. São meus apoiadores. Mas digo a você e a todos, que o governante que pensar em governar o Maranhão sem a ajuda do senador Sarney em Brasília e sem ouvir a experiência da governadora Roseana, essa pessoa não está preparada para governar o estado. Seja quem for, tem que ouvir a governadora e respeitar a força e o prestígio nacional e internacional do José Sarney. Por isso lhe afirmo: Edison Lobão Filho tem o seu jeito de governar, eu vou ganhar essa eleição e vou contar com a ajuda das grandes lideranças desse estado, entre elas está a família Sarney. Qualquer um que queira ser governador tem de escutar eles.

O que lhe diferencia dos demais adversários? Existe uma certeza de vitória?
Foi perceptível a energia da minha chegada aqui em São Luís. O meu grupo político mostrou um vigor muito grande. Essa energia não é comprada, aquilo é motivação é um entusiasmo. Se você olhar nos meus olhos e nos olhos do Flávio Dino, você vai enxergar quem será o governador desse estado. Perceba a diferença dos nossos grupos políticos. No grupo do meu adversário está todo mundo zangado, comigo existe o sentimento de alegria, de vitória. Eu vou governar o Maranhão e vou governar com o povo. Vou acabar com esse discurso fraco, cansativo, que eles tem propagado, que só trazem a baixa-estima no povo maranhense.

Fonte: O Imparcial on-line


Dos 217 municípios apenas 25 municípios do Maranhão entregaram o Plano de Resíduos Sólidos

Municípios maranhenses não conseguirão cumprir plano nacional de resíduos sólidos

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê a eliminação dos lixões no país até o fim de 2014 não está sendo cumprido pelos municípios do Maranhão. A informação foi dada pela presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputada Eliziane Gama (PPS) que alertou para a problemática dos lixões em todo o estado.
De acordo com a parlamentar, apenas 25 municípios maranhenses entregaram o Plano de Resíduos Sólidos e até agora não há nenhum pedido para instalação de aterro sanitário nas cidades maranhenses.

“Dos 217 municípios apenas 25 municípios do Maranhão entregaram o Plano de Resíduos Sólidos, portanto pouco mais de 10% dos municípios do Maranhão que entregaram este Plano, se nenhum plano que a previsão era de 2012 foi entregue, imagine a eliminação dos lixões até o final do ano de 2014, a Secretaria também nos informou que não existe hoje nenhuma solicitação, mas nenhuma solicitação de autorização junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para a construção dos aterros sanitários, como está previsto nessa Lei Nacional”, alertou.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituído pela Lei 12.305, de 2010, que determina que todos os municípios tenham um plano de gestão de resíduos sólidos para ter acesso a recursos financeiros do governo federal e investimento no setor prevê a eliminação dos lixões até 2014.

O Maranhão se enquadra dentro daquilo que está previsto na Lei n. 2.305/2010, que estabelece a eliminação dos lixões até este ano de 2014. Os municípios deveriam entregar até o ano de 2012 o Plano de Gestão Integrada.
O Ministério Público poderá entrar com pedido de improbidade administrativa contra prefeitos se os municípios descumprirem a lei para eliminação dos lixões. “A Promotoria do Meio Ambiente poderá entrar com uma ação de improbidade em relação a esses municípios. Talvez na hora que houver uma ação enérgica, quando todos esses prazos forem expirados, talvez o município possa correr contra o tempo”, completou Eliziane.

Eliziane finalizou destacando a função da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia de fiscalizar o cumprimento desta lei tão importante. “Os 25 planos que foram entregues na Secretaria Estadual de Meio Ambiente são praticamente os mesmos e não há planejamento para a construção de aterros sanitários. Ou seja, estamos caminhando para o fim do ano de 2014 com lixões colocando em risco a vida e a saúde das pessoas. A Comissão de Meio Ambiente não ficará omissa em uma responsabilidade que lhe é peculiar, que é fazer a fiscalização em relação à questão ambiental do nosso Estado”, concluiu.


Fonte: Domingos Costa



No Maranhão, Eduardo Campos diz que José Sarney será oposição no seu governo


Em passagem pela cidade de Timon, no Maranhão, a 450 Km da capital, São Luís, o ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) prometeu na noite desse sábado (26) que, se eleito, irá mandar o senador José Sarney (PMDB) para a oposição. “O senador Sarney terá meu respeito, mas no meu governo ele será oposição durante os quatro anos”, afirmou o socialista.

Durante um evento em Manaus, mais cedo, Campos já havia reiterado a promessa de mandar políticos fisiológicos para a oposição, caso seja eleito. “O povo clama por uma alternativa política que coloque o fisiologismo e o atraso da velha política na oposição”, afirmou em discurso, lembrando o slogan de campanha da “nova política”.
Ex-presidente da República, Sarney é maranhense, mas é senador pelo Amapá desde 1991. Também tendo ocupado a Presidência do Senado por três vezes, o senador é um dos princípais líderes nacionais do PMDB

Timon foi a última cidade por onde Campos passou numa maratona de cinco dias de viagens por sete estados. O pernambucano, que lançou a candidatura presidencial no dia 14 deste mês, trabalha com a meta de visitar até 200 grandes e médias cidades até a convenção partidária, em junho.

Desconhecido da maior fatia do eleitorado, Campos aparece com apenas 10% das intensões de voto na última pesquisa realizada pelo Datafolha; atrás da presidente Dilma Rousseff (PT) e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

Parte da estratégia para torná-lo mais conhecido, inclui a indicação do nome da ex-senadora Marina Silva (Rede/PSB) para vice na chapa presidencial socialista. Candidata ao Planalto em 2010, Marina obteve quase 20 milhões de votos em todo o País.

NO RECIFE - Depois da maratona de viagens, o ex-governador desembarca em Recife neste domingo (27) por um curto período junto a família. Na segunda-feira (28) pela manhã, Campos já segue para São Paulo, onde a estrutura de campanha está concentrada. Ele deve ser acompanhado pela esposa, Renata Campos.

Fonte: Jamildo Melo


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Campos: "Bolsa Família veio para ficar"

Ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, comparou o programa do governo federal, criado na gestão de Lula, ao salário mínimo ao dizer que ele "veio para ficar"; durante entrevista em Manaus, Campos afirmou que não planeja ter um governo “que fique de costas para o povo que não tem o mínimo de cidadania”
O ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou que o programa “Bolsa Família”, do Governo Federal, “veio para ficar”. Durante uma entrevista em Manaus, o gestor comparou a ação ao salário mínimo, e afirmou que não planeja ter um governo “que fique de costas para o povo que não tem o mínimo de cidadania”.
“Da mesma forma que o salário mínimo, quando veio na época do ex-presidente Getúlio Vargas, veio para ficar como uma conquista, o Bolsa Família é uma conquista que veio para ficar”, afirmou o ex-governador, nesta sexta-feira (25). “O Brasil precisa de mais e mais programas sociais, anda mais programas inovadores”, ressaltou o presidenciável, que disputa o Palácio da Alvorada em outubro contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
De acordo com o socialista, existe um mito de que os adversários dos presidenciáveis possam mexer nas políticas sociais, caso eleitos, o que foi classificado pelo presidenciável como um “terrorismo eleitoral de quinta categoria”. “O povo já está cansado desse terrorismo, porque toda eleição se usa isso”, criticou Campos. “Não podemos pensar em ter um governo que fique de costas para o povo que está excluído da mínima cidadania”.
Fonte: Brasil 247



Candidatura de Flávio Dino racha o PT

Felipe Patury – Época
A candidatura do ex-presidente da Embratur Flávio Dino ao governo do Maranhão rachou de vez o PT no estado. O grupo intitulado “Resistência Petista Na Luta” decidiu não participar do encontro do partido na noite desta sexta-feira por considerar que as direções locais e nacionais não admitem o apoio a outro candidato que não seja Edinho Lobão, do PMDB, ligado à família Sarney, e atualmente ocupando o posto de senador no lugar do pai, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Os petistas dissidentes alegam que a opção por Lobão Filho contraria as decisões internas do partido. O grupo de petistas dissidentes vai abrir comitês pró-Flávio Dino, que é do PC do B, e pela reeleição da presidente Dilma Rousseff.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Flávio Dino tem 62,5% das intenções de voto no MA, revela pesquisa DataM

No cenário mais provável para as eleições de outubro, o candidato oposicionista Flávio Dino (PCdoB) alcança 62,5% das intenções de votos, seguido pelo pré-candidato Edinho Lobão (PMDB), lançado pelo grupo Sarney, que aparece com 12,2%. Marcos Silva (PSTU) tem 3,3% e Pedrosa (PSol) 2,3%.

De acordo com a pesquisa, 11,6% responderam que não votariam em nenhum, branco ou nulo; e 8,2% disseram não saber ou não quiseram responder. A pesquisa Data M está registrada no TRE/MA sob protocolo 6/2014 e foi realizada entre os dias 19 e 22 deste mês.
Esta é a primeira pesquisa que avalia o novo cenário da eleição após a desistência de Luís Fernando Silva. Com a pré-candidatura de Edinho Lobão, o novo cenário mostra que o pré-candidato da oposição, Flávio Dino, ampliou a vantagem que vem mantendo nas intenções de voto.

Na pesquisa espontânea, aquela em que o nome dos candidatos não é mostrado aos entrevistados, Flávio Dino lidera com 33,2%. Em segundo aparece o nome da governadora Roseana Sarney, que não será candidata, com 4,1%, e em seguida Edinho Lobão com 3,3%. 48,8% disse não saber em quem votar.

REJEIÇÃO - A pesquisa DataM verificou, também, a rejeição dos pré-candidatos a governador. Quando os entrevistados eram perguntados em quem não votariam de jeito nenhum, 35,5% responderam que não votariam em Edison Lobão Filho, seguido de João Alberto (17,2%), Luís Pedrosa (14,5%), Flávio Dino (10,5%) e Marcos Silva (7,7%). Não votaria em nenhum reúne 6,8% dos entrevistados e não sabe/não respondeu, 7,6%.

O instituto DataM ouviu 1500 eleitores em todas as regiões do Maranhão e possui margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

SENADO – O Instituto também fez pesquisa sobre a disputa pelo Senado. Os dados estarão na edição do JP de amanhã.

Fonte: Jornal Pequeno


Roseana Sarney diz que vai vestir a camisa da campanha de Lobão Filho

Lobão Filho e Roseana Sarney estavam visivelmente empolgados com a recepção na Assembleia
Quem esteve presente no ato de lançamento da pré-candidatura do senador Lobão Filho ao governo do estado, viu uma Roseana Sarney (PMDB) com semblante diferente do de costume. A governadora parece ter vestido a camisa da pré-candidatura, tanto que sempre que iria se referir ao senador, o fazia com bastante entusiasmo.

Roseana Sarney chegou a puxar coro junto à juventude do PMDB, que ocupava o espaço frontal do auditório Fernando Falcão da Assembleia Legislativa. “Quem é o futuro governador?”, perguntava a governadora com bastante força e ainda foi respondida com a mesma medida pelos presentes.
A governadora declarou que o discurso de novo nada fez pelo estado e que agora se sente preparada para a campanha. “Me sinto preparada para a campanha, para vestir a camisa do senador Lobão Filho, que vai ser o futuro governador do Maranhão. Quando vocês votam em alguém que diz que é o novo, quando chegam aos cargos, vocês tem exemplos, eles fazem o que? Nada pelo Maranhão. Já tiveram experiências e mais experiências”, afirmou.

OS ADVERSÁRIOS - O senador Lobão Filho, em uma das suas falas, declarou que vai primar por uma campanha limpa, pautada nas discussões de ideias. Lobão Filho afirmou que o grupo adversário está em desespero por conta da mudança de cenário político da troca da pré-candidatura de Luís Fernando pela sua.
Ele afirmou também que não deixará que o nível da campanha seja abaixado. Segundo o senador, ele não está preocupado com denúncias porque ninguém terá provas para tentar incriminá-lo com denúncias. Lobão Filho afirmou que não existem processos judiciais contra ele. “Não tem denuncias contra mim. Não existe um processo contra a minha pessoa”, garantiu.

O senador repudiou os discursos dos grupos de oposição, que utilizam do termo oligarquia para pautar os debates. De acordo com Lobão Filho, a oposição hoje busca a qualquer custo o apoio de quem já governou o estado durante o período considerado como de domínio do grupo ao qual pertence. “Os nossos adversários têm apenas um discurso, que é o de combate à oligarquia. Mas eles incluem nessa continha deles os ex- governadores João Castelo, Luiz Rocha, José Reinaldo, Jackson Lago. Eles andam mendigando apoio de quem dizem ter participado dos nossos governos”, disse o senador.

Lobão Filho finalizou o seu pré-lançamento contando sobre o seu encontro com o ex-presidente Lula. Ele detalhou que, em uma conversa de mais de duas horas, o líder petista hipotecou o seu apoio à sua pré-candidatura. O pré-candidato afirmou que a sua campanha será “puro sangue” e que terá apenas palanque para a presidente Dilma. “Eu falei para o presidente Lula que a nossa campanha será uma campanha puro sangue. Vai subir somente Dilma no meu palanque”, afirmou.

Fonte: O Imparcial

Mais um gesto

Considero importante iniciar dizendo que não tenho antecessor  nem patrono político. Parido no quilombo Saco das Almas, filho de lavrador e mãe quebradeira de coco babaçu.  Chequei onde estou abrindo aceiros e picadas com unhas e dentes nesta selva maluca que é a política. Graça à proteção de Deus e da vovó de Jesus, Nossa Senhora de Santana, minha madrinha de batismo e padroeira de Buriti de Inácia Vaz, onde nasci, posso dizer que escapei!

Sou uma das poucas lideranças políticas que nunca fui e nem vim da Casa Grande. Nunca trastejei no combate à oligarquia.  Nos 36 anos de militância política fiz diversos gestos de sacrifícios e humildade para unir a oposição maranhense.

Em 1996, renunciei a um exitoso mandato de deputado federal para ajudar Jackson Lago a ser prefeito de São Luís, sendo seu vice. De quebra, entreguei o mandato de deputado federal para Neiva Moreira. Naquela eleição todas as lideranças nacionais do PT, de Lula a Benedita da Silva pousaram em São Luís. Se ao invés de vice de Jackson eu tivesse sido candidato a prefeito pelo PT, talvez, o eleito teria sido João Castelo, com Juarez Medeiros de Vice. Hoje a historia poderia ser outra, Já que a eleição de Jackson para prefeito de São Luís naquele ano o manteve no cenário político do estado, sendo decisiva para sua eleição de Governador em 2006.

Em 2000, rompi com Jackson em face da aliança que fez com o PFL da então Governadora Roseana Sarney para a sua reeleição a prefeito de São Luís. Fui candidato a vereador, combatendo e enfrentando a popularidade dos dois. Não me elegi. Jackson brindou com champanhe a minha derrota.  Apesar disto, dez anos depois, em 2006, no segundo turno, eleito deputado federal na chapa de Vidigal, e como presidente estadual do PT, apoiei Jackson Lago Governador, enfrentando o Presidente Lula, que em Timon declarou apoio a Roseana Sarney.

Se não estivéssemos na presidência do PT, juntamente com Lobato, Franklin Douglas, Márcio Jardim, Sílvio Bembem, Jomar Fernandes, Teresinha Fernandes, Valdinar Barros, Nonato de Alcântara, Salvador Fernandes, Chico Gonçalves, Pereira, Manoel da Conceição, Dada, Dutra e Dalva de Caxias e centenas de outras petistas, LULA por certo teria pousado em São Luís e em Imperatriz, colégios eleitorais que decidiram a vitória de Jackson e ai, por certo, hoje a história seria outra.

Em 2010, eu, Manoel da Conceição e Teresinha Fernandes fizemos  greve de fome durante 10 dias no Plenário da Câmara Federal em defesa da candidatura de Flávio Dino e em protesto à intervenção violenta e ilegal que entregou o PT para Oligarquia. Enfrentei a República e a máquina dos governos federal e estadual. Reelegi-me deputado federal andando a pé 482 quilômetros, em 82 municípios, cantando a musica vamos vencer o Futi. Venci!

Em 2013, com o coração partido e a alma dilacerada, interrompi 33 anos e 08 meses de história no PT, partido que dedique a minha juventude e corri risco de vida para em liberdade ajudar na eleição de Flávio Dino.

Agora em 2014, apesar de bem posicionado nas pesquisas e com amplas possibilidades de vitória, retirei a minha pré-candidatura ao Senado em favor de Roberto Rocha. Fiz mais este gesto para consolidar a unidade dos partidos e movimentos de oposição, condição indispensável à vitória de Flavio Dino, Governador.

O Maranhão chegou ao fundo do Poço. Somos o único estado controlado por uma ditadura civil e familiar. O Chefe da oligarquia que só não disputou o cargo de Papa porque o Vaticano não é no Brasil, exerceu os postos mais importantes da politica brasileira, usando o poder que acumulou para transformar o Maranhão no Estado mais pobre do Brasil. A oligarquia internacionalizou o Maranhão pelas mazelas e tragédias das casas de palha, de pessoas bebendo água de cacimba, carregando sua produção nas costas de jegue, pescando com jequi e enterrando os entes queridos em cova rasa.

É questão de responsabilidade política e de amor aos milhões de maranhenses que ainda vivem na luz da lamparina não repetir os erros do passado como em 2002 e  2010, em que deixamos de eleger o governador e o senador por birra dos líderes da oposição.

No pleito de 2014 não há espaço para aventuras, vaidades e muito menos para projetos e fuxicos de natureza pessoal.

Flavio Dino não é um salvador da pátria, porém é a opção que temos. A sua história pessoal  e política revela que não fará igual à oligarquia. A eleição de Flávio Dino completará a transição política que não pode ser concluída por Jackson Lago, em face da cassação injusta. Esta transição é fundamental para recolocar o Maranhão no mapa do Brasil, oxigenando os espaços de poder e abrindo oportunidades para novas gerações.

Com meu gesto de desprendimento, criaram-se as condições políticas para transformar as eleições de 2014 em um plebiscito, em que de um lado haverá as forças do atraso lideradas pelo Futi e de outro, partidos, movimentos e cidadãos que querem libertar o Maranhão da besta fera.

A bola agora está com os camaradas Flávio Dino e Roberto Rocha. Que sejam humildes, transparentes e capazes de unir partidos e sociedade, pois somente a mais ampla unidade será capaz de garantir a alternância de poder que o povo maranhense precisa.

Amém!

Domingos Dutra (SDD)

Deputado Federal Domingos Dutra, advogado e deputado federal.